sexta-feira, 31 de julho de 2009

Como montar cabos de rede.

Ola Bacanas vamos aprender hoje a fazer cabos de rede as vezes voce esta precisando fazer uma pequena rede e não sabe como montar os cabos ai vai a receita.

Ao crimpar os cabos de rede, o primeiro passo é descascar os cabos, tomando cuidado para não ferir os fios internos, que são bastante finos. Normalmente, o alicate inclui uma saliência no canto da guilhotina, que serve bem para isso. Existem também descascadores de cabos específicos para cabos de rede, que são sempre um item bem-vindo na caixa de ferramentas:

 

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Os quatro pares do cabo são diferenciados por cores. Um par é laranja, outro é azul, outro é verde e o último é marrom. Um dos cabos de cada par tem uma cor sólida e o outro é mais claro ou malhado, misturando a cor e pontos de branco. É pelas cores que diferenciamos os 8 fios.

O segundo passo é destrançar os cabos, deixando-os soltos. Para facilitar o trabalho, descasque um pedaço grande do cabo, uns 5 ou 6 centímetros, para poder organizar os cabos com mais facilidade e depois corte o excesso, deixando apenas a meia polegada de cabo (1.27 cm, ou menos) que entrará dentro do conector.

 

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O próprio alicate de crimpagem inclui uma guilhotina para cortar os cabos, mas operá-la exige um pouco de prática, pois você precisa segurar o cabo com uma das mãos, mantendo os fios na ordem correta e manejar o alicate com a outra. A guilhotina faz um corte reto, deixando os fios prontos para serem inseridos dentro do conector, você só precisa mantê-los firmes enquanto encaixa e crimpa o conector.

Existem dois padrões para a ordem dos fios dentro do conector, o EIA 568B (o mais comum) e o EIA 568A. A diferença entre os dois é que a posição dos pares de cabos laranja e verde são invertidos dentro do conector.

Existe muita discussão em relação com qual dos dois é “melhor”, mas na prática não existe diferença de conectividade entre os dois padrões. A única observação é que você deve cabear toda a rede utilizando o mesmo padrão. Como o EIA 568B é de longe o mais comum, recomendo que você o utilize ao crimpar seus próprios cabos.

Uma observação é que muitos cabos são certificados para apenas um dos dois padrões; caso encontre instruções referentes a isso nas especificações, ou decalcadas no próprio cabo, crimpe os cabos usando o padrão indicado.

No padrão EIA 568B, a ordem dos fios dentro do conector (em ambos os lados do cabo) é a seguinte:

1- Branco com Laranja
2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Marrom
8- Marrom

Os cabos são encaixados nessa ordem, com a trava do conector virada para baixo, como no diagrama:

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Ou seja, se você olhar o conector “de cima”, vendo a trava, o par de fios laranja estará à direita e, se olhar o conector “de baixo”, vendo os contatos, eles estarão à esquerda. Este outro diagrama mostra melhor como fica a posição dos cabos dentro do conector:

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O cabo crimpado com a mesma disposição de fios em ambos os lados do cabo é chamado de cabo “reto”, ou straight. Este é o tipo “normal” de cabo, usado para ligar os micros ao switch ou ao roteador da rede. Existe ainda um outro tipo de cabo, chamado de “cross-over” (também chamado de cabo cross, ou cabo cruzado), que permite ligar diretamente dois micros, sem precisar do hub ou switch. Ele é uma opção mais barata quando você tem apenas dois micros.

No cabo cruzado, a posição dos fios é diferente nos dois conectores, de forma que o par usado para enviar dados (TX) seja ligado na posição de recepção (RX) do segundo micro e vice-versa. De um dos lados a pinagem é a mesma de um cabo de rede normal, enquanto no outro a posição dos pares verde e laranja são trocados. Daí vem o nome cross-over, que significa, literalmente, “cruzado na ponta”:

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Esquema dos contatos de envio e recepção em um cabo cross-over

Para fazer um cabo cross-over, você crimpa uma das pontas seguindo o padrão EIA 568B que vimos acima e a outra utilizando o padrão EIA 568A, onde são trocadas as posições dos pares verde e laranja:

1- Branco com Verde
2- Verde
3- Branco com Laranja
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Laranja
7- Branco com Marrom
8- Marrom

A maioria dos switches atuais são capazes de “descruzar” os cabos automaticamente quando necessário, permitindo que você misture cabos normais e cabos cross-over dentro do cabeamento da rede. Graças a isso, a rede vai funcionar mesmo que você use um cabo cross-over para conectar um dos micros ao hub por engano.

Este cabo cross-over “clássico” pode ser usado para ligar placas de 10 ou 100 megabits, onde as transmissões são na realidade feitas usando apenas dois dos pares dos cabos. Placas e switches Gigabit Ethernet utilizam os quatro pares e por isso precisam de um cabo cross-over especial, crimpado com uma pinagem diferente. Usando um cabo cross convencional, a rede até funciona, mas as placas são forçadas a reduzir a velocidade de transmissão para 100 megabits, de forma a se adaptarem ao cabeamento.

Para fazer um cabo cross-over Gigabit Ethernet, você deve utilizar o padrão EIA 568B (Branco com Laranja, Laranja, Branco com Verde, Azul, Branco com Azul, Verde, Branco com Marrom, Marrom) de um dos lados do cabo, como usaria ao crimpar um cabo normal. A mudança vem ao crimpar o outro lado do cabo, onde é usada a seguinte pinagem:

1- Branco com Verde
2- Verde
3- Branco com Laranja
4- Branco com Marrom
5- Marrom
6- Laranja
7- Azul
8- Branco com Azul

Muitos switches e também algumas placas Gigabit podem ser ligados diretamente usando cabos straight, pois os transmissores são capazes de ajustar a transmissão via software, recurso chamado de Auto-MDI/MDI-X. Entretanto, nem todos os dispositivos suportam o recurso, de forma que os cabos cross-over ainda são necessários em diversas situações.

Revisando, os padrões para os três tipos de cabos são:

Cabo straight (10, 100 ou 1000 megabits):

1- Branco com Laranja
2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Marrom
8- Marrom

1- Branco com Laranja
2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Marrom
8- Marrom

Cabo cross-over (10 ou 100 megabits):

1- Branco com Laranja
2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Marrom
8- Marrom

1- Branco com Verde
2- Verde
3- Branco com Laranja
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Laranja
7- Branco com Marrom
8- Marrom

Cabo cross-over para Gigabit Ethernet

1- Branco com Laranja
2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Marrom
8- Marrom

1- Branco com Verde
2- Verde
3- Branco com Laranja
4- Branco com Marrom
5- Marrom
6- Laranja
7- Azul
8- Branco com Azul

Ao crimpar, você deve retirar apenas a capa externa do cabo e não descascar individualmente os fios, pois isso, ao invés de ajudar, serviria apenas para causar mau contato, deixando frouxo o encaixe com os pinos do conector.

A função do alicate é fornecer pressão suficiente para que os pinos do conector RJ-45, que internamente possuem a forma de lâminas, esmaguem os fios do cabo, alcançando o fio de cobre e criando o contato:

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Como os fios dos cabos de rede são bastante duros, é preciso uma boa dose de força para que o conector fique firme, daí a necessidade de usar um alicate resistente. Não tenha medo de quebrar ou danificar o alicate ao crimpar, use toda a sua força:

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É preciso um pouco de atenção ao cortar e encaixar os fios dentro do conector, pois eles precisam ficar perfeitamente retos. Isso demanda um pouco de prática. No começo, você vai sempre errar algumas vezes antes de conseguir.

Veja que o que protege os cabos contra as interferências externas são justamente as tranças. A parte destrançada que entra no conector é o ponto fraco do cabo, onde ele é mais vulnerável a todo tipo de interferência. Por isso, é recomendável deixar o menor espaço possível sem as tranças. Para crimpar cabos dentro do padrão, você precisa deixar menos de meia polegada de cabo (1.27 cm) destrançado. Você só vai conseguir isso cortando o excesso de cabo solto antes de encaixar o conector, como na foto:

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Outra observação é que, além de ser preso pelos conectores metálicos, o cabo é preso dentro do conector através de uma trava plástica, que é também presa ao crimpar o cabo. A trava prende o cabo através da cobertura plástica, por isso é importante cortar todo o excesso de cabo destrançado, fazendo com que parte da cobertura plástica fique dentro do conector e seja presa pela trava. Sem isso, os contatos podem facilmente ser rompidos com qualquer esbarrão, tornando a rede como um todo menos confiável.

Além do cabo e do conector RJ-45, existem dois acessórios, que você pode ou não usar em seus cabos, conforme a disponibilidade. O primeiro são as capas plásticas (boots), que são usadas nas pontas dos cabos para melhorar o aspecto visual. Por estarem disponíveis em várias cores, elas podem ser também usadas para identificar os cabos, mas com exceção disso elas são puramente decorativas, não possuem nenhuma outra função. Para usá-las, basta colocar a capa antes do conector:

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Boots

O segundo são os inserts, que são um tipo de suporte plástico que vai dentro do conector. Depois de destrançar, organizar e cortar o excesso de cabo, você passa os 8 fios dentro do insert e eles os mantêm na posição, facilitando o encaixe no conector.

Os conectores RJ-45 projetados para uso em conjunto com o insert possuem um espaço interno maior para acomodá-lo. Devido a isso, os inserts são fornecidos em conjunto com alguns modelos de conectores e raramente são vendidos separadamente:

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Insert

O primeiro teste para ver se os cabos foram crimpados corretamente é conectar um dos micros (ligado) ao switch e ver se os LEDs da placas de rede e do hub acendem. Isso mostra que os sinais elétricos enviados estão chegando até o switch e que ele foi capaz de abrir um canal de comunicação com a placa.

Se os LEDs nem acenderem, então não existe o que fazer. Corte os conectores e tente de novo. Infelizmente, os conectores são descartáveis: depois de crimpar errado uma vez, você precisa usar outro novo, aproveitando apenas o cabo. Mais um motivo para prestar atenção ;).

Existem também aparelhos testadores de cabos, que oferecem um diagnóstico muito mais sofisticado, dizendo, por exemplo, se os cabos são adequados para transmissões a 100 ou a 1000 megabits e avisando caso algum dos 8 fios do cabo esteja rompido. Os mais sofisticados avisam inclusive em que ponto o cabo está rompido, permitindo que você aproveite a parte boa.

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Testador de cabos

Esses aparelhos serão bastante úteis se você for crimpar muitos cabos, mas são dispensáveis para trabalhos esporádicos, pois é muito raro que os cabos venham com fios rompidos de fábrica. Os cabos de rede apresentam também uma boa resistência mecânica e flexibilidade, para que possam passar por dentro de tubulações. Quase sempre os problemas de transmissão surgem por causa de conectores mal crimpados.

Existem ainda modelos mais simples de testadores de cabos, que chegam a custar em torno de 20 reais. Eles realizam apenas um teste de continuidade do cabo, checando se o sinal elétrico chega até a outra ponta e, verificando o nível de atenuação, para certificar-se de que ele cumpre as especificações mínimas. Um conjunto de 8 leds se acende, mostrando o status de cada um dos 8 fios. Se algum fica apagado durante o teste, você sabe que o fio correspondente está partido. A limitação é que eles não são capazes de calcular em que ponto o cabo está partido, de forma que a sua única opção acaba sendo trocar e descartar o cabo inteiro.

Uma curiosidade com relação aos testadores é que algumas placas-mãe da Asus, com rede Yukon Marvel (e, eventualmente, outros modelos lançados futuramente), incluem um software testador de cabos, que pode ser acessado pelo setup, ou através de uma interface dentro do Windows. Ele funciona de uma forma bastante engenhosa. Quando o cabo está partido em algum ponto, o sinal elétrico percorre o cabo até o ponto onde ele está rompido e, por não ter para onde ir, retorna na forma de interferência. O software cronometra o tempo que o sinal demora para ir e voltar, apontando com uma certa precisão depois de quantos metros o cabo está rompido.

Outra dica é que no padrão 100BASE-TX são usados apenas os pares laranja e verde para transmitir dados. Você pode tirar proveito disso para fazer um cabo mini-crossover para levar na sua caixa de ferramentas, usando apenas os pares laranja e verde do cabo. De um lado a pinagem seria: branco com laranja, laranja, branco com verde, nada, nada, verde, nada, nada; e do outro seria: branco com verde, verde, branco com laranja, nada, nada, laranja, nada, nada:

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Cabo cross de emergência, feito com apenas dois dos pares do cabo

Este é um cabo fora do padrão, que não deve ser usado em instalações, mas, em compensação, ocupa um volume muito menor e pode ser útil em emergências.

Outro componente que pode ser útil em algumas situações é o conector de loopback, que é usado por programas de diagnóstico para testar a placa de rede. Ele é feito usando um único par de fios, ligado nos contatos 1, 2, 3 e 6 do conector, de forma que os dois pinos usados para enviar dados sejam ligados diretamente nos dois pinos de recepção, fazendo com que a placa receba seus próprios dados de volta:

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Conector de loopback

A pinagem do conector de loopback é:

1- Branco com laranja
2- Laranja
3- Branco com laranja (retornando)
4- nada
5- nada
6- Laranja (retornando)
7- nada
8- nada

Ao plugar o conector na placa de rede, você notará que o link da rede é ativado. Ao usar o comando “mii-tool” no Linux, por exemplo, você teria um “eth0: no link” com o cabo de rede desconectado e passaria a ter um “eth0: negotiated 100baseTx-FD, link ok” depois de encaixar o conector de loopback.

Fonte: Livros Carlos Morimoto

Abs.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Como definir a melhor antena Wi-fi para seu case.

Ola Bacanas, achei importante falar sobre este assunto pois o que nomalmente acontece e comprar uma AP (access Point) e o sinal não chegar a onde queremos, entao vamos aprender como escolher corretamente qual antena colocar em nossa AP.

Wireless3 A escolha correta do elemento irradiante (antena), na transmissão de dados via rádio é de extrema importância para o bom funcionamento do sistema. É o elemento irradiante (antena) que efetua o acoplamento de impedância entre a saída do transmissor e o espaço livre o qual é de 377 ohms.
Seus componentes, tais como: diretor, refletor, gama, plano terra etc... Devem ser proporcionais ao comprimento de onda da freqüência a ser irradiada.

O comprimento de onda de uma freqüência é o resultado da divisão da velocidade da luz por esta freqüência. Ex: 300.000. Km/s = 12,18 cm, ou seja, a freqüência de 2.462 Mhz possui o comprimento de onda de 12,18 cm Para escolher corretamente o tipo de antena a ser usado, devemos observar os seguintes itens, os quais serão comentados em suas individualidades no momento oportuno:
a) A distância que os sinais deverão atingir.
b) As direções a serem enviados os sinais.
c) A freqüência a ser usada.
d) A geografia do terreno entre os pontos de transmissão e recepção.

Embora existam muitos modelos de antenas, os tipos são basicamente três:


1) Direcional.
2) Semi-Direcional ou Setorial.
3) Onidirecional.

Direcional: são antenas que transmitem os sinais em uma única direção, com ângulo de irradiação bastante fechado, ficando aproximadamente entre 3 e 20 graus, cobrindo uma área bastante restrita, os modelos básicos são as parabólicas, podendo a parábola ser fechada ou não, as yagis e as helicoidais.
- A parabólica com parábola fechada, atenua sensivelmente os ruídos vindo de traz, enquanto a parábola de grade, atenua apenas moderadamente
- A yagi atenua moderadamente os ruídos vindos de traz.
-A helicoidal atenua sensivelmente os ruídos vindo tanto de traz como dos lados.

Semi-Direcional ou setorial: são antenas que transmitem os sinais também em uma única direção, porém com um ângulo de ir ra diação bastante aberto, ficando aproximadamente entre 30 e 180 graus, cobrindo uma área bastante extensa, o modelo básico é o painel setorial.
- O painel setorial atenua moderadamente os ruídos vindo de traz.

Onidirecional: são antenas que transmitem os sinais em várias direções, em ângulo de irradiação de 360 graus, conhecidas como omnis.
Todo o tipo de antena tem algum ganho em alguma direção, proveniente do fato de que as antenas não irradiam uniformemente em todas as direções.
A única antena que irradia uniformemente em todas as direções com intensidade igual de sinal existe somente na teoria, e se chama antena isotrópica, (é como se uma antena estivesse concentrada em um único ponto, dentro de uma esfera, irradiando para toda a superfície da mesma ao seu redor com intensidade igual). A utilidade prática da antena isotrópica é servir como base de comparação para todas as demais antenas.

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O ganho de uma antena é medido em dB, sendo sua unidade expressa em dBi onde a letra "i" indica que o sinal máximo da antena foi comparado com o sinal de uma antena isotrópica, colocada no mesmo lugar. A largura e direção da área atingida pela irradiação de uma antena com seu ganho máximo a meia potência, chamamos de lóbulo de irradiação, o qual tem como medida seu ângulo de abertura e seu sentido de direção, pode ser horizontal ou vertical.
A onda eletromagnética irradiada por uma antena pode ter seu formato horizontal, vertical, circular ou helicoidal, o que chamamos de polarização.
Para que duas ou mais antenas se comuniquem entre si, é necessário que as mesmas estejam irradiando com polarização igual.
Obs: não confundir lóbulo de irradiação com polarização, ou seja, lóbulo de irradiação é a largura e direção da área atingida pela irradiação e polarização é o formato da onda irradiada.
Para que uma antena seja considerada de bom rendimento, é necessário que além do ganho em dBi, ela esteja sintonizada na freqüência para que foi projetada, irradiando no mínimo 89% da potência recebida pelo transmissor.
Para sabermos se uma antena esta sintonizada, é necessário medirmos sua R.O.E, que é a relação entre a potência irradiada e a refletida, o que chamamos de onda estacionária,a qual pode ser medida através da escala própria da R.O.E, ou em percentual.
Comparativo entre a escala da R.O.E e percentual:


ROE. = 1___1.2__1.5___2___3_____4_____5_____9
Perc. = 0%__1%__4%_11%_25%__36%__50%__65%


Classificamos a onda estacionária de acordo com seu percentual conforme Segue:
Até 4% ótima, entre 4 e 8% boa, entre 8 e 11% regular, entre 11 e 18% ruim, entre 18 e 25% péssima e acima deste percentual estaremos sujeito a sérios problemas.
Muitas vezes para baixar a estacionária de um sistema irradiante, torna-se necessário usar o cabo da linha de transmissão entre o transmissor e a antena, com extensão proporcional a múltiplos do comprimento de onda referente à freqüência em operação.
Em transmissão de dados via rádio, a distância atingida pela irradiação de uma antena pode ser estabelecida de acordo com seu ganho em dBi, isto é, para cada dBi de ganho acrescenta-se 900m de alcance.


Ex: Uma antena com ganho de 20 dBi terá um alcance de aproximadamente 18 Km, considerando que a potencia de saída do radio transmissor seja a usual de 32 mw.
O presente cálculo foi baseado na potencia usual de saidado rádio de aproximadamente 32 Mw. Para alcance maior que 900m por dBi, será necessário a troca por equipamento especial de maior potência ou o uso de amplificador.


Qual a melhor antena?


A melhor antena é aquela que coloca o sinal necessário, no local de recepção, com o menor desperdiço em outras direções, com a menor potência gerada, com o menor espaço ocupado, com a menor resistência ao vento, com o menor peso e com o menor custo.
Para a escolha da antena que mais se aproxime do ideal, é necessário primeiro definir o que desejamos fazer:
1º - Enviar ou receber sinais de/ou para um ponto predeterminado.
2º- Enviar ou receber sinais de/ou para vários pontos dentro de uma área predeterminada.
3º- Enviar ou receber sinais de/ou para vários pontos ao nosso redor.
4°- Para/ou de que distâncias queremos enviar/ou receber sinais.
Primeiro item - utilizaremos uma antena do tipo PARABÓLICA, podendo ser do modelo com parábola de grade ou fechada.


A diferença básica entre ambas, é que a parábola fechada atenua um pouco mais os ruídos vindo tanto de trás quanto dos lados, sendo indicada principalmente para locais onde a incidência de ruídos seja mais acentuada.
Obs: É bom lembrar que tanto a freqüência de 2.4 quanto à de 5.8 Ghz são freqüências chamadas de "visuais", tem que haver um ponto visual entre as antenas, pois trata-se de freqüências muito altas e qualquer obstáculo a sua frente pode interromper seu trajeto ou desvia-lo.
Segundo item - utilizaremos uma antena setorial, a qual ira cobrir uma área predeterminada que dependera do lóbulo de irradiação da mesma.
O ângulo de abertura do lóbulo de irradiação destas antenas variam de aproximadamente 40° a 120º graus na polarização horizontal e de 20° a 60° graus na polarização vertical.
Obs: Lóbulo de irradiação é a relação entre a direção, forma e área atingida pelos sinais de radio freqüência emitidos por uma antena, podendo ser comparado a um facho de luz. Antenas com dois lóbulos de irradiação distintos, um no sentido horizontal e outro no sentido vertical são antenas que possuem polarização, e as com um único lóbulo de irradiação, tipo circular ou helicoidal não possuem polarização.
Para que haja comunicação (link) entre duas ou mais antenas, é necessário que elas estejam polarizadas entre si.
Terceiro item - utilizaremos uma antena onidirecional, conhecida como omnidirecional, a qual irradia num ângulo de 360º graus horizontal e dependendo do seu ganho, de 10 a 3 graus verticais aproximadamente.
A quem diz que quanto mais alto instalarmos uma antena melhor, neste caso em que a freqüência é alta,tal ideia não condiz com a realidade, pois vai depender da distânciba e da altitude do ponto a ser atingido e do lóbulo de irradiação vertical da mesma.
Se uma antena for instalada muito mais alta do que os pontos a serem atingidos, e seu lóbulo de irradiação for muito fechado no sentido vertical, os pontos muito próximos da mesma e com desnível acentuado terão péssima qualidade de sinal ou nem haverá link com esta.
Uma antena omnidirecional com ganho de oito dBi possui um lóbulo de irradiação vertical de aproximadamente 7° a 9º graus dependendo do fabricante e sua irradiação chega aproximadamente a 7,2 Km com 32 mw de excitação, enquanto que uma omnidirecional com 15 dBi de ganho possui um lóbulo de irradiação na vertical aproximadamente entre 3º a 5º graus e sua irradiação chega aproximadamente a 13,5 Km.
Conclusão:
Devido a grande diferença acentuada dos graus nos lóbulos de irradiação vertical entre as duas antenas, teremos nos pontos bem próximos da omni de oito dBi um sinal de alta qualidade e em distancias superiores a 7,2 Km um sinal de regular para ruim, enquanto que na omni de 15 dBi teremos nos pontos bem próximos da mesma um sinal de péssima qualidade e entre 7,2 e 13,5 KM um sinal de ótima qualidade.
Portanto se substituirmos uma antena de oito dBi por uma de quinze dBi, teremos um maior alcance do sinal, porem aqueles pontos próximos da antena, que estavam com um sinal de boa qualidade, ficarão comprometidos.
Ou seja, nem sempre iremos resolver nosso problema com a substituição de uma omni de 8 dBi por uma de 15.O desnível entre antenas ficará mais acentuado devido ao ângulo do lóbulo de irradiação da antena de 15 dBi ser menor e portando mais crítico.
Se tivermos uma omni de 8 dBi instalada e quisermos atingir distância superior a sua capacidade (aproximadamente 7,2 Km), devemos fazer uso de amplificador, ou instalar uma omni de 15 dBi acima da omni de 8 dBi através de um divisor de potência.
Quarto item - calcularemos para cada dBi de ganho da antena a ser escolhida, cobrir uma área dentro de seu lóbulo de irradiação de aproximadamente 900 metros de distância, levando-se em consideração, a excitação da mesma pela potência usual de saída do equipamento de aproximadamente 32 mw.
Para que possamos atingir distâncias superiores a 900 metros por dBi de ganho de uma antena, mantendo a velocidade de tráfego de dados com qualidade do sinal, será necessário o uso de amplificador, ou a troca do equipamento usual (radio), por equipamento especial de maior potência.
Cuidados na instalação de antenas 2.4 e 5.8 Ghz.
A escolha correta do elemento irradiante (antena), sua qualidade, bem como a qualidade do cabo de transmissão com seus conectores que interligam o mesmo ao equipamento e qualidade de instalação, são requisitos fundamentais para uma boa performance na transmissão de dados.
1- verifique a situação geográfica entre os pontos de emissão e recepção dos sinais para ver se há visada entre os mesmos, e se possível faça um teste prático com transmissão de sinais para avaliar a qualidade do mesmo, determinando a viabilidade de link entre os pontos desejados.
2- Caso haja algum obstáculo entre os pontos definidos para efetuar o link (edifício, morro, etc...), que impeça o link, teremos que localizar um terceiro, que tenha visada para com os dois primeiros, a fim de servir de apoio para podermos viabilizar o projeto.
3- Verifique sempre se o local escolhido para a instalação da antena está dentro de uma área protegida por pára-raios, caso isto não aconteça, deixe sempre uma parte do metal onde se esta fixando o suporte da antena, mais alto que a mesma (de preferência que o mesmo seja pontiagudo), e faça um bom aterramento desta estrutura caso a mesma não esteja aterrada, para que sirva de pára-raios.
4- Mesmo que as instalações estejam protegidas por pára-raios, devemos reforçar a proteção dos equipamentos instalando um centelhador no cabo de transmissão, entre a antena e o rádio, e na tomada de energia dos equipamentos, usaremos um conjunto de tomadas de energia elétrica, do tipo régua filtrada, que além de possuir um filtro para atenuar ruídos da rede, ainda possui um varistor para proteção contra sobre tensão.
5- Procure instalar a antena o mais próximo possível do radio, pois as perdas do cabo em distâncias superiores a 15 metros já começam a ser preocupantes.
Caso isto não seja possível, teremos que optar por instalar o radio próximo da antena, dentro de uma caixa hermética, ou passar a fazer uso de amplificador do tipo externo.
6- Se o local onde for instalada antena estiver poluído por vários sinais de R.F, tente mudar a polarização da antena para atenuar os ruídos causados pela interferência dos mesmos.
7-Sempre procurar melhorar o sinal com antenas de maior ganho e do tipo e modelo com lóbulo de irradiação mais apropriado para o que se deseja.
8-Só fazer uso de amplificadores em último caso, pois os mesmos junto com os sinais amplificam também os ruídos, alem de interferirem (causar batimento) em sinais distintos próximos a ele.
9-Usar cabos e conectores de boa qualidade e com a impedância de acordo com os equipamentos, neste caso 50 ohms.
10-É de estrema importância que os conectores que ficarem expostos a intempéries, sejam perfeitamente impermeabilizados contra a umidade, de preferência com silicone, pois a umidade é o principal inimigo das altas freqüências.
-Podemos afirmar que noventa por cento dos problemas com perda de qualidade do sinal, diminuição no ganho da antena, perda de pacotes na transmissão de dados e aumento de ruídos, deve-se à entrada de umidade no elemento irradiante ( umedecendo seu gama ), e principalmente nas conexões por falta de uma perfeita impermeabilização, e com o passar do tempo vai piorando cada vez mais a qualidade de transmissão devido à oxidação dos componentes, processo este que continua independente se o componente já estiver seco.
Obs: Quando começar a aparecer alguns dos problemas acima, ou todos ao mesmo tempo e haja duvidas quanto ao diagnóstico da causa, inicie primeiro, verificando o cabo proprietário (aquele que conecta o cartão do radio a antena), se estiver bom, faça a manutenção nas conexões, se possível com a troca de conectores, centelhadores, etc... .
Se o problema ainda persistir, verifique se houve possibilidade de ter entrado umidade na parte interna das antenas tipos omnidirecional, setorial, e yagi, ou no alimentador no caso de antenas tipo parabólica.
Com este procedimento, poderemos ganhar tempo e evitar custos com envio de equipamentos para testes.

Com intuito de fornecer uma base para a interpretação de características técnicas de receptores e antenas, descrevo brevemente esta importante unidade denominada decibel ( abrevia-se "dB" ). Esta forma de notação é amplamente utilizada porque torna a tarefa de se calcular ganhos e perdas muito mais fácil. Através do uso da notação decibel podemos substituir a multiplicação ( ganho ) e divisão ( perdas ) por adição e subtração, respectivamente.

O decibel nada mais é do que uma expressão da relação entre dois sinais. Os sinais podem ser tensões, correntes ou níveis de potencia. Quando convertido para a forma de notação decibel, entretanto, os logaritmos das relações são usados ao invés das taxas aritméticas simples. É o uso do logaritimo das relações que torna possível substituir multiplicação e divisão por soma e subtração.

O decibel foi originalmente concebido pela industria da telefonia para descrever os ganhos e perdas de sinais de áudio   nos circuitos de telefones. A unidade original foi denominada bel após Alexandre Graham Bell, o inventor do telefone. Na maioria das atividades da eletrônica, entretanto, o bel provou ser uma unidade grande, logo o decibel ( um décimo de um bel ) foi adotado como notação padrão.

Uma forma prática de se entender o conceito de decibel, é através do ouvido humano. O ouvido responde ( é mais sensível ) a mudança na intensidade do som em níveis mais baixos do que altos. Um acréscimo de 4Watts para 5Watts irá parecer muito mais alto do que uma mudança de 20W para 21W, ainda que ambos incrementos sejam de 1Watt. É entretanto as relações de potencia que realmente importa ( 4W para 5W representa um acréscimo de 25% em potencia, enquanto 20W para 21W é um acréscimo de apenas 5% ). Como veremos a seguir, dobrando a potencia de saída de um amplificador de 50W para 100W é um acréscimo de 3dB; quadruplicando a potencia de saída de 50W para 200W é apenas um acréscimo de 6dB a partir dos 50W originais.

Dobrando a potencia representa um acréscimo de 3dB, enquanto dobrando a tensão ou corrente é um acréscimo de 6dB. Isto se deve ao quadrado da tensão conforme a potencia. Quando um numero é elevado ao quadrado, o logaritimo é dobrado, criando relações de tensão que são o dobro das quantidades em dB para as relações de potencia equivalentes.

As formulas básicas são :

Potencia(W) = Tensão(V) x Corrente(A)

Potencia(W) = Corrente(A)**2 x Resistência(Ω)

Tensão(V) = Corrente(A) x Resistência(Ω)

Potencia(w) = Tensão(V)**2 x Resistência(Ω)

**2 -> elevado ao quadrado

Existem três formas de calcular o decibel, dependendo do que se trata, sendo tensão, corrente ou nível de potencia. A maioria do trabalho de receptores de radio é baseado no decibel de potencia, assim, analisaremos este em primeiro. Lembre-se que o decibel encontra a relação entre dois níveis de potencia, e se expressa com um numero logaritimo. Se P1 e P2 são dois níveis de sinais, então a relação é P1/P2 . Para encontrar o equivalente decibel :

dB = 10 LOG { P1/P2 }

Onde :

dB é o equivalente decibel da relação P1/P2
P1 e P2 são os níveis de potencia (*)
LOG se refere ao logaritimo de base 10

(*) podem ser expressos em qualquer unidade ( watt, miliwatt, microwatt), mas ambos tem que ser expressos iguais

Exemplo :

Um sinal de potencia de 10 watts é aplicado a uma longa linha de transmissão. A potencia medida no fim da carga é de 7 watts. Qual é a perda em decibéis ?

Solução :

dB = 10 LOG ( P1/P2 )
dB = 10 LOG ( 7/10 )
db = 10 LOG ( 0.7 ) = (10)(-0.155) = -1.55 dB

Note que o sinal da resposta, -1.55 dB, é negativo. Isto indica que a relação representa uma perda. Se a taxa representasse um ganho o numero seria positivo.

As expressões decibel de tensão e corrente são similares a expressão da potencia, exceto pela constante que é 20 ao invés de 10 :

Para relação de tensão e corrente :

dB = 20 LOG ( V1/V2 )
dB = 20 LOG ( I1/I2 )

Relação de Potência

Fator

Db
1000:1 1000 30
100:1 100 20
10:1 10 10
2:1 2 2
1:1 1 0
1:2 0.5 -3
1/10 0.1 -10
1/100 0.01 -20
1/1000 0.01 -30

Comparação de mudanças de níveis de potencia a mudanças em decibéis ( para tensão ou corrente multiplique o numero dB por dois )

Escalas Especiais de dB

Ao longo dos anos diferentes segmentos da industria de radio e eletrônica tem criado escalas especiais para seu próprio uso. Todos são baseados nas três equações fornecidas acima. As diferenças estão nas condições especificadas sob as quais as medidas são realizadas, e do nível especifico usado como ponto de referencia.. A referencia padrão de tensão ou potencia será colocada no denominador da equação, e é geralmente referida como o nível de referencia de "0 dB". Este nome vem do fato de que colocando o mesmo nível no numerador produz uma relação de 1:1, ou 0 dB. A seguir um exemplo de escala especial diferente para dB.

dBm. Estas unidades se referem aos decibéis relativos a um miliwatt ( 1 mW ) de potencia dissipada em uma impedância resistiva de 50 ohms ( definido como o nível de referencia de 0 dB ), e é calculado a partir de 10 LOG ( Pwatts/0.001 ) ou 10 LOG ( PmW ). A escala dBm é usada na descrição de amplificadores e receptores. Por exemplo, um sinal de entrada ou de saída pode ser definido em termos de dBm. Similarmente, o ruído de fundo de um receptor pode ser fornecido em dBm.

dBµV. Esta unidade se refere a um sinal de tensão, medido em decibéis, relativo a um microvolt ( 1 μV ) desenvolvido ao longo de uma impedância resistiva de 50 ohm ( o dBµV ).

Notação dB de Antenas

A notação decibel é freqüentemente vista em especificações para antenas e radio. O ganho e a relação de diretividade ( frente-trás  e frente-lado ) são tipicamente especificados em decibéis. No caso das relações de diretividade os valores são medidos através da observação da antena em uma constante potencia de RF enquanto a mesma é rotacionada.  As níveis de sinal são medidos na parte frontal, lado e de trás de forma que as relações possam ser calculadas.

A questão de ganho é um pouco diferente, entretanto. Existem duas formas básicas de especificações de ganho de antenas : ganho relativo a isotrópica ( dBi ) e ganho relativo a dipolo ( dBd ).

O ganho relativo a isotrópica ( dBi ) usa uma construção teórica chamada irradiador isotrópico, o qual representa uma fonte esférica de energia de RF que irradia igualmente bem em todas as direções. A potencia disponível é distribuída igualmente ao longo da superfície inteira da esfera. Antenas de ganho distribuem a mesma quantidade de potencia através de uma porção muito menor da esfera, de forma que os cálculos possam ser realizados facilmente. O método de ganho isotrópico é o preferido pelos projetistas de antenas.

O ganho relativo a dipolo ( dBd ) usa o antena dipolo  de meia onda como referencia. Quando ambas antenas são ajustadas para interceptar o mesmo sinal, então o ganho da antena de teste é encontrado através da medição dos níveis de sinal de ambas as dipolos de referencia e teste, e a partir daí, e realizado o calculo. a medida dBd é aproximadamente 2 dB maior do que a medida de dBi.

Cálculo de Decibel

A beleza na notação decibel é que torna os cálculos relacionados a eletrônica e em especial ao radio mais simples. Considerando o sistema abaixo :

Assuma que um sinal de 1 dBm é aplicado na antena. Existem perdas no cabo coaxial ( -1 dB ), perdas no atenuador fixo ( -3 dB ), e ganho em dois amplificadores ( +5 dB e +10 dB ). Quanto potencia é observada na saída ( Pout ) ? A potencia de saída será :

1dBm - 1dB + 5 dB - 3 dB + 10 dB = +12 dBm

Note que os ganhos e perdas são manipulados com simples adições e subtrações. Se a notação decibel não fosse utilizada, então seria necessário multiplicar para ganhos e dividir para perdas. Repare também que tanto dBm e dB são misturados no mesmo problema. Isto estabelece os parâmetros do problema, e é um uso valido. Não se devem porém misturar diferentes escalas especiais de dB ( ex: dBm e dBμV ); do contrario, estaremos comparando bananas com laranjas.

Espero que tenha ajudado.

abs.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Microsoft finaliza 7 e libera código para fabricantes de PCs

Ola Bacanas,

win7 Versão RTM do Windows está pronta para canais e fabricantes de PCs; empresas com contratos grandes de upgrade terão acesso em breve

A Microsoft anunciou nesta quinta-feira (22/07) que finalizou a versão Release To Manufacturing (RTM) do Windows 7. Com isso, fabricantes de PCs e canais de distribuição terão acesso ao sistema operacional e poderão produzir seus computadores com o software a tempo de colocá-los nas lojas em 22 de outubro, quando o programa será lançado oficialmente para usuários finais. O anúncio foi feito pelo CEO da companhia, Steve Ballmer.

A conclusão da versão RTM significa que o produto não sofrerá mais alterações, como explicou o gerente-geral de Windows Client, da Microsoft Brasil, Alessandro Belgamo, em entrevista concedida ao IT Web em 24 de junho. Na ocasião, o executivo disse ainda que, dez dias depois da disponibilização do Windows 7 RTM, clientes que tenham contrato de grande volume com a fabricante, poderiam baixar a nova versão do sistema operacional.

Além da versão RTM do Windows 7, a fabricante também irá disponibilizar igual versão do Windows Server 2008 R2, com o objetivo de facilitar a vida das empresas no que diz respeito a integração dos softwares.

Pelo calendário apresentado por Ballmer na quarta-feira (22/07), vendedores de hardware e software poderão baixar o programa via Microsoft Connect ou Microsoft Developer Network (MSDN) a partir do dia 6 de agosto, assim como profissionais de TI e desenvolvedores com assinaturas do MSDN ou TechNet.

Já quem faz parte do Microsoft Partner Program Gold/Certified terão acesso à versão RTM em 16 de agosto. Os executivos disseram ainda que assinantes do Microsoft Action Pack poderão baixar o sistema operacional a partir do dia 23 de agosto. Para usuários finais, está mantida a data de 22 de outubro.

A expectativa em torno do Windows 7 é muito grande, tanto pelo lado da Microsoft, que espera apagar a impressão deixada pelo Vista, quanto pelo lado dos fabricantes de PCs, que tem esperança de alavancar as vendas com a nova versão do sistema operacional.

Depois de muitas empresas - e até usuários finais - rejeitarem o Windows Vista, principalmente sob a alegação de que o sistema requeria muito do hardware, a Microsoft, como diversos analistas afirmam, precisa de um produto que seja "hit" de mercado. Em trimestre recentes, as vendas do seu principal produto vinha em queda e um bom desempenho do 7 pode reverter esta situação.

Belgamo explicou que a palavra-chave da nova versão do Windows é simplicidade e, talvez por esse mote, a companhia tenha conseguido desenvolver algo que realmente rode com mais leveza nos computadores - inclusive netbooks, como a equipe do IT Web teve a oportunidade de testar. "Trabalhamos em cima de três pilares: desempenho, compatibilidade e segurança", explicou Belgamo.

O executivo lembrou que o Windows 7 foi desenvolvido em cima do mesmo núcleo do Vista, o que é considerada uma vantagem pela companhia, já que todo o trabalho de compatibilização feito para o Vista não será perdido.

"A compatibilidade foi um ponto de grande atenção, não só na parte de dispositivos como também em aplicações. Quando lançamos o Vista, os fornecedores não acompanharam o sistema operacional. O XP era estável e sofremos com incompatibilidade de dispositivos. Hoje, no entanto, temos 95% de compatibilidade no mercado", explica Belgamo.

De acordo com o gerente-geral, os 5% restantes referem-se a dispositivos que não são mais fabricados.

*Com informações da InformationWeek EUA.

 

abs.

Microsoft libera mais de 20 mil linhas de código para Linux

Ola Bacanas olha que interessante.

Por ITWEB

Diretor da companhia diz que fabricante trabalha forte na interoperabilidade com Linux

Em uma manobra que surpreendeu muita gente, a Microsoft decidiu liberar programas para Linux em licenças de código aberto. O primeiro, e talvez principal deles, consiste na abertura de mais de 20 mil linhas de código de drivers, essenciais para que o Linux rode como sistema operacional sobre o Hyper-V, sistema de virtualização que é parte integrante do Windows Server.

O segundo produto é um plugin para integrar o Windows Live Services com o Moodle, plataforma utilizada por milhares de instituições educacionais para o gerenciamento de conteúdo.

Em reportagem sobre o assunto, o jornal espanhol El País cita um artigo do site especializado The Register ao dizer que essa liberação feita pela Microsoft veio depois que a fabricante descobriu ter violado uma parte do código de software livre que utiliza em um de seus sistemas.

A publicação explica que a licença GPL (General Public Licence) é utilizada para publicação de códigos gratuitos que podem ser modificado por qualquer pessoa. De acordo com o site especializado, a Microsoft poderia ter mesclado parte do seu código proprietário com outro da GPL, o que é proibido.

Em entrevista publicada no site da companhia, Sam Ramji, diretor sênior da Microsoft, afirma que as comunidades open source e da Microsoft estão crescendo juntas, o que beneficiaria, principalmente, os clientes. Ramji diz ainda que a Microsoft quer construir a interoperabilidade com o Linux, por ser um sistema utilizado por muitas pessoas e cita como parte da estratégia central da companhia o Microsoft Open Source Technology Center.

Abs

quinta-feira, 23 de julho de 2009

tutorial sobre discos de recuperação Windows 7

 

Ola Bacanas, aqui vai um tutorial para fazer disco de recuperação windows 7.

Fonte:pplware.com

A cada nova versão do Windows a Microsoft acrescenta algumas funções essenciais. Poderemos dizer que não são inovadoras, mas que fazem falta… isso nem se comenta. Nesta versão do Windows acrescentou a função de criação de discos de recuperação.

A ferramenta está colocada no Menu Iniciar > All Programs > Maintenance > Create a System Repair Disk:

É um processo básico, depois de dado o inicio da operação, será aberta um janela que criará a estrutura necessária e que requisitará um disco na drive óptica. Depois da drive óptica carregada e seleccionada clique no botão Create disc.

O processo é rápido, no meu caso foram copiados 130Mb o que durou pouco mais de 2 minutos:

Esta ferramenta poderá não chamar a atenção à maioria dos utilizadores, no entanto é comum posteriormente alguns ficarem sem o sistema e verem-se obrigados a métodos recursivos para recuperar conteúdos existentes dentro do Windows. Ter este CD guardado, pouco espaço ocupa e pode ser de grande valia. Mais tarde em caso de SOS basta arrancar pelo disco que construiu. Simples!

Abs.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Como fazer o Windows enxergar outra rede que esta atras de um roteador?

Ola Bacanas, isso e muito simples e so digitar o comando:

route add 192.168.1.0 mask 255.255.255.0 192.168.0.1

Onde o primeiro ip e a rede que voce quer alcançar em seguida vem a mascara da rede e depois o seu Gateway.

Para excluir essa rota e so digitar:

route delete 192.168.1.0

Para que a maquina que esta na outra ponta responda e necessario colocar a rota nela tambem.

route add 192.168.0.0 mask 255.255.255.0 192.168.1.1

abs.

Como rotear duas redes?

Ola Bacanas vamos aprender rotear redes.

Considerando que temos duas placas de rede no servidor, configuradas e funcionando, disposto da seguinte forma:

eth0: 192.168.0.1
eth1: 10.0.7.1

Para que as máquinas da rede 192.168.0.0 possam "enxergar" as máquinas da rede 10.0.7.0 proceda:
- Primeiro adicione uma rota default de cada estação para a placa de rede do servidor, por exemplo, uma máquina 192.168.0.2:


# route add default gw 192.168.0.1
E para a rede 10.0.7.0 aponte para a outra placa:


# route add default gw 10.0.7.1
- Agora no servidor, ative o repasse de pacotes:


# mcedit /etc/sysconfig/network
e verificar a seguinte opção:


FORWARD_IPV4="yes"
Feito isso, precisa habilitar as rotas no servidor, proceda da seguinte forma:


# route add -net 192.168.0.0 netmask 255.255.255.0 gw 192.168.0.1
e
# route add -net 10.0.7.0 netmask 255.255.255.0 gw 10.0.7.1

simples não!!

abs.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Case – Implantação de ERP

  Ola Bacanas, vou contar um case que ocorreu na aquisição e implantação do ERP.

Bom tudo começou em janeiro de 2007 quando a empresa que trabalhava contratou um novo CEO, este por sua vez resolveu que tínhamos que fazer IPO e se tornava necessário a aquisição de um ERP de mercado. Nesse meio tempo a empresa resolveu contratar também um Controller o qual se dizia “expert” em ERP, então deram a ele a incumbência de resolver qual o ERP que melhor aderia a empresa, no caso eu então diretor de TI, fui deixado de lado, por que o CEO entendia que já que eu havia construído todo o sistema da empresa, e sendo muito amigo do dono da empresa me colocaria contrario a implantação. Então em agosto de 2007 resolveram adquirir o ERP, e me chamaram e me deram dois dias para conhecer o sistema e ver se aderia a empresa, fui a Joinville-SC na matriz da ERP, onde em um dia me passaram um monte de PowerPoint e com isso fiz um relatório, mas antes da viajem o CEO, me chamou em uma sala no escritório central da empresa e me disse junto ao controller que gostaria muito que meu parecer fosse favorável. Como se naquele momento o meu parecer vale-se algo. No meu retorno fiz um relatório indicando os pontos favoráveis e desfavorais do ERP, como os pontos desfavoráveis eram imensamente maiores que os favoráveis meu relatório e eu fomos deixados de lado. E o ERP Compro, com oito meses de implantação, um monte de dinheiro jogado fora e nada funcionando o Dono da empresa me chamou e perguntou se eu poderia assumir o projeto, eu disse que sim se fosse do meu jeito, então ele me deu carta branca para resolver o assunto. Com isso procurei a Diretoria da empresa de ERP, onde pedi para que me indicassem outras duas consultorias, as maiores de preferência para que fizessem o levantamento de horas do projeto, pois queria projeto fechado e não mais aberto como o anterior, e que queria todo o investimento de implantação de volta, o que ocasionou grandes discussões mas ao final consegui reaver 100% do dinheiro, Contratei 2 programadores em progress, e mais a nova consultoria, e com seis meses o sistema esta pronto e implantado, mais infelizmente eu só podia resolver um dos problemas da empresa (Área TI ) pois os erros cometidos pelos dois (CEO e Controller) nas demais áreas levaram a empresa a concordata.

 

Espero que este case ajude.

Este texto e parte do livro que estou escrevendo sobre 13 anos em um frigorifico.

Abs.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Cabeamentos e conectores de rede

 

Ola Bacanas, hoje vou falar um pouco sobre rede e cabeamento, sei que muitos ja estao carecas de saber isso mas, existem tambem aqueles que gostariam de aprender.

Tipos de Cabeamento

CABO COAXIAL

clip_image002O primeiro tipo de cabeamento que surgiu no mercado foi o cabo coaxial. Há alguns anos, esse cabo era o que havia de mais avançado, sendo que a troca de dados entre dois computadores era coisa do futuro. Até hoje existem vários tipos de cabos coaxiais, cada um com suas características específicas. Alguns são melhores para transmissão em alta frequência, outros tém atenuação mais baixa, e outros são imunes a ruídos e interferências. Os cabos coaxiais de alta qualidade não são maleáveis e são difíceis de instalar e os cabos de baixa qualidade podem ser inadequados para trafegar dados em alta velocidade e longas distâncias. Ao contrário do cabo de par trançado, o coaxial mantém uma capacidade constante e baixa, independente do seu comprimento, evitando assim vários problemas técnicos. Devido a isso, ele oferece velocidade da ordem de megabits/seg, não sendo necessário a regeneração do sinal, sem distorção ou eco, propriedade que já revela alta tecnologia. O cabo coaxial pode ser usado em ligações ponto a ponto ou multiponto. A ligação do cabo coaxial causa reflexão devido a impedância não infinita do conector. A colocação destes conectores, em ligação multiponto, deve ser controlada de forma a garantir que as reflexões não desapareçam em fase de um valor significativo.

A maioria dos sistemas de transmissão de banda base utilizam cabos de impedância com características de 50 Ohm, geralmente utilizados nas TVs a cabo e em redes de banda larga. Isso se deve ao fato de a transmissão em banda base sofrer menos reflexões, devido às capacitâncias introduzidas nas ligações ao cabo de 50 Ohm.

Os cabos coaxiais possuem uma maior imunidade a ruídos eletromagnéticos de baixa frequência e, por isso, eram o meio de transmissão mais usado em redes locais.

clip_image004

Tipos de cabos coaxiais

Tipo de Cabo

Impedância

Diâmetro

Conector

Cabo fino Ethernet – RG-58

50 ohms

3/16"

BNC

ARCNET – RG-62

93 ohms

3/16"

BNC

ou RG-59/U

75 ohms

3/16"

Utiliza um rabicho RG-62 na extremidade com BNC

Cabo espesso Ethernet

50 ohms

1/2"

Transceptor/MAU no cabo espesso com uma derivaçãdo de par trançado até o cordão da rede

Cabo derivado de Ethernet espesso (não é coaxial, é um cabo de par blindado)

-

3/8"

DIX/AUI

 
PAR TRANÇADO

clip_image006Com o passar do tempo, surgiu o cabeamento de par trançado. Esse tipo de cabo tornou-se muito usado devido a falta de flexibilidade de outros cabos e por causa da necessidade de se ter um meio físico que conseguisse uma taxa de transmissão alta e mais rápida. Os cabos de par trançado possuem dois ou mais fios entrelaçados em forma de espiral e, por isso, reduzem o ruído e mantém constante as propriedades elétricas do meio, em todo o seu comprimento.

A desvantagem deste tipo de cabo, que pode ter transmissão tanto analógica quanto digital, é sua suscetibilidade às interferências a ruídos (eletromagnéticos e radiofrequência). Esses efeitos podem, entretanto, ser minimizados com blindagem adequada. Vale destacar que várias empresas já perceberam que, em sistemas de baixa frequência, a imunidade a ruídos é tão boa quanto a do cabo coaxial.

O cabo de par trançado é o meio de transmissão de menor custo* por comprimento no mercado. A ligação de nós ao cabo é também extremamente simples e de baixo custo. Esse cabo se adapta muito bem às redes com topologia em estrela, onde as taxas de dados mais elevadas permitidas por ele e pela fibra óptica ultrapassam, e muito, a capacidade das chaves disponíveis com a tecnologia atual. Hoje em dia, o par trançado também está sendo usado com sucesso em conjunto com sistemas ATM para viabilizar o tráfego de dados a uma velocidade extremamente alta.

Classificação de par trançado

Categoria

Velocidade

Mídia do Cabo

Conector

Uso

Categoria 1

Não adequada a LANs

     

Categoria 2

Não adequada a LANs

     

Categoria 3

Até 10 Mbps

UTP 4 pares 100 ohms

568A ou 568B de 8 fios

10Base-T

Categoria 4

Até 16 Mbps

STP 2 pares 150 ohms

STP-A

10Base-T ou Token Ring

Categoria 5

Até 100 Mbps

UTP 4 pares 100 ohms

568A ou 568B de 8 fios

10Base-T, 100Base-T, FDDI, ATM, Token Ring

Categoria 6

Até 1000 Mbps

UTP 4 pares 100 ohms

568A ou 568B de 8 fios

10Base-T, 100Base-T, FDDI, ATM, Token Ring

Tipos de conectores

clip_image002

RJ-45 macho RJ-45 fêmea

clip_image004[4]


Esquema de fiação para conectores RJ-45


FIBRA ÓPTICA

Quandoclip_image006[4] se fala em tecnologia de ponta, o que existe de mais moderno são os cabos de fibra óptica. A transmissão de dados por fibra óptica é realizada pelo envio de um sinal de luz codificado, dentro do domínio de frequência do infravermelho a uma velocidade de 10 a 15 MHz. O cabo óptico consiste de um filamento de sílica e de plástico, onde é feita a transmissão da luz.

As fontes de transmissão de luz podem ser diodos emissores de luz (LED) ou lasers semicondutores. O cabo óptico com transmissão de raio laser é o mais eficiente em potência devido a sua espessura reduzida. Já os cabos com diodos emissores de luz são muito baratos, além de serem mais adaptáveis à temperatura ambiente e de terem um ciclo de vida maior que o do laser.

Apesar de serem mais caros, os cabos de fibra óptica não sofrem interferências com ruídos eletromagnéticos e com radiofrequências e permitem uma total isolamento entre transmissor e receptor. Portanto, quem deseja ter uma rede segura, preservar dados de qualquer tipo de ruído e ter velocidade na transmissão de dados, os cabos de fibra óptica são a melhor opção do mercado.

O cabo de fibra óptica pode ser utilizado tanto em ligações ponto a ponto quanto em ligações multiponto. A exemplo do cabo de par trançado, a fibra óptica também está sendo muito usada em conjunto com sistemas ATM, que transmitem os dados em alta velocidade. O tipo de cabeamento mais usado em ambientes internos (LANs) é o de par trançado, enquanto o de fibra óptica é o mais usado em ambientes externos.

Apenas para complementar: segundo livros que eu tenho falando sobre o assunto, um cabeamento de fibra ótica teria uma largura de banda típica em torno de 1ghz, o suficiente para utilizar-se os serviços mais corriqueiros da Internet ( FTP, e-mail, Web, videoconferência etc... ) com muita folga, assumindo-se um comprimento máximo de 1,5 KM.

Evolução das Redes de Dados

1. TOPOLOGIA DE REDE ETHERNET

 

CABO COAXIAL - Sistema BUS

No início das Redes, a Empresa XEROX criou o sistema Ethernet utilizando o cabo coaxial como meio de transmissão de Dados entre computadores. Este padrão foi adotado por múltiplas empresas.Neste sistema, os computadores competiam entre si para utilizar o mesmo meio de comunicação.

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Seria como uma grande Avenida, onde os (micros) carros pedem passagem para entrar na pista, ora colidindo com outro veículo, ora entrando na pista, ora esperando, esperando....., pois os mais rápidos sempre conseguem entrar na via e chegar até o servidor, em detrimento dos mais lentos.

DESVANTAGENS DO CABO COAXIAL:

1. Necessita manter a impedância constante, através de terminadores.

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2. Se o cabo quebrar, ou o "T" de interligação estiver com mal contato, a Rede à partir do ponto falho irá parar.

3. Blindagem feita com a malha do cabo, que deverá estar aterrada em todos os terminais, ocasionando diferentes potenciais elétricos. A blindagem acaba funcionando como uma antena captando ruído de rádio freqüência.

4. Se esta blindagem for aterrada num ponto do edifício, e em outro ponto à 100 m do 1º ponto, com certeza esta blindagem terá potenciais diferentes, ocasionando correntes elétricas pela malha entre os micros.

5. Nesta condição, se uma descarga atmosférica ocorrer próxima à 500m do 1º ponto,

elevará o potencial do Terra, do 1º ponto a um valor muito maior que o do 2º ponto à 100m, gerando um pico de tensão pelo cabo, do ponto 1º ao ponto 2º, com

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potencial de até 1.000Volts, queimando diversos terminais e até mesmo o servidor.

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6. É um cabo muito pesado e de difícil de Instalação.

7. Terminais e conectores caros, e valor por metro mais elevado .

SURGIMENTO DO CABO UTP

Devido a estas limitações do cabo coaxial, o Comitê de normalização Internacional IEEE formado pelas empresas americanas Electrical Industrial American EIA, e as Telecomunications Industrial American TIA, se uniram no intúito de pesquisar e produzir um meio de comunicação eficiente e seguro para as Redes de computadores. Desenvolvendo o Standard 10 BASE T em 1988.

Surgiu assim, na Bell Laboratories o cabo UTP sem blindagem (Unshilded Twisted Par), ou seja, o par torcido sem blindagem.

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A teoria é que, um par de fios torcidos cria uma espira virtual com capacitância e indutância, suficientes para ir cancelando o ruído externo através de suas múltiplas

espiras, ou seja, o campo magnético formado pela espira X, é reverso da espira Y, e assim por diante.

Se num dado momento o cabo sofrer uma interferência, esta será anulada na inversão dos pólos das espiras.

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O ruído é cancelado pela mudança de polaridade do sinal através das múltiplas espiras. Este fenômeno foi descoberto pela Bell Company, que é a atual AT&T ou Lucent Technology. Atualmente os cabos UTPs são fabricados com 4 (quatro) pares, ou seja, 4 (quatro) fios torcidos num só cabo.

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VANTAGENS DO CABO UTP:

1. Não tem blindagem, portanto não necessita de Aterramento.

2. Mantém impedância constante de 100 OHMS sem terminadores.

3. Cabo leve, fino, de baixo valor por metro (R$0,70) e de conectores baratos para 8 (oito) contatos. (R$0,90)

4. No cabeamento estruturado para o cabo UTP, quando há mal contato ou o cabo é interrompido, apenas um micro pára de funcionar, enquanto o resto da Rede continua funcionando normalmente.

5. Permite taxas de Transmissão da ordem de 155 Mb/s por par.

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6. Alcança velocidades de 155Mb/s à 622Mb/s ATM ou FAST ETHERNET 100Mb/s.

Além do cabo UTP, as pesquisas levaram à criação da fibra óptica, um tarugo de 10cm de quartzo (cristal), que é estirado até alcançar um comprimento de 2Km à 20Km, com uma espessura de um fio de cabelo, capaz de transmitir dados em forma de luz, internamente a uma velocidade de aproximadamente 2.500Mb/s ou mais (não há aparelhos hoje acima desta velocidade).

A fibra óptica pode trafegar livre de interferência e de espúrios atmosféricos, sem blindagem e sem aterramento.

Com estes novos componentes as empresas americanas EIA/TIA criaram normas para as Redes de Computadores (telefonia e imagem).

A Norma EIA/TIA 568 A, garante comunicação de dados até 100m para o cabo UTP, à velocidades de 100Mb/s (categoria 5) que é o nosso estado da arte (atualmente), e 2.500Mb/s para fibras até 2.500m (mult modo) e 60.000m (mono modo).

Segundo o modelo ISO/OSI, o Ethernet é o padrão que define os níveis 1 e 2 (físico e lógico) especificados pelas normas 802.3 e 802.2 IEEE.

O cabo UTP garante 155Mb/s por par, ou seja, 4 x 155Mb/s = 622Mb/s, pois tem 4 (quatro) pares.

Este é o cabeamento estruturado, pois pode trafegar a qualquer velocidade, desde 0,1MHz à 100MHz, atendendo todas as categorias: cat. 3 (10 Mhz), cat. 4 (até 20 Mhz), substituída pela cat. 5 (100 Mhz).

Desta forma, o cabeamento de uma empresa se resume em:

1 - Rede Principal ou Back Bone, em fibra óptica.

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2 - Rede Horizontal, em cabo UTP cat. 5.

Com esta Topologia é possível interligar pilhas de Hubs (100MHz) ou Switch, e manter a velocidade de 100Mb/s até o servidor, sem gargalo.

VANTAGENS DA FIBRA ÓPTICA

1 - Imunidade à Interferências

O feixe de luz transmitido pela fibra óptica não sofre interferência de sistemas eletromagnéticos externos.

2 - Sigilo

Devido à dificuldades de extração do sinal transmitido, obtém-se sigilo nas comunicações.

3 - Tamanho Pequeno

Um cabo de 3/8 de polegada (9,18mm) com 12 pares de fibra, operando à 140 MBPS pode carregar tantos canais de voz quanto um de 3 polegadas ( 73mm) de cobre com 900 pares trançados. Menor tamanho significa melhor utilização de dutos internos.

4 - Condutividade elétrica nula

A fibra óptica não precisa ser protegida de descargas elétricas, nem mesmo precisa ser aterrada, podendo suportar elevadas diferenças de potencial.

5- Leveza

O mesmo cabo óptico citado no item 2 pesa aproximadamente 58 kg/km. O cabo de pares trançados pesa 7.250 Kg/km. Isto possibilita maiores lances de puxamento para o cabo de fibra óptica.

6 - Largura de Banda

Fibras ópticas foram testadas até os 350 bilhões de bits por segundo em uma distância de 100km. Taxas teóricas de 200-500 trilhões de bits por segundo são alcançáveis.

7 - Baixa Perda

As fibras monomodo atuais possuem perdas tão baixas quanto 0,2 dB/km (Em 1550 nm).

8- Imunidade à Ruídos

Diferente dos sistemas metálicos, que requerem blindagem para evitar radiação e captação eletromagnética, o cabo óptico é um dielétrico e não é afetado por interferências de rádio frequência ou eletromagnéticas. O potencial para baixas taxas de erro, elevam a eficiência do circuito. As fibras ópticas são o único meio que podem transmitir através de ambientes sob severa radiação.

9 - Alta Faixa de Temperatura

Fibras e cabos podem ser fabricados para operar em temperaturas de -40º C até 93ºC. Há registros de resistência a temperatura de -73ºC até 535ºC.

10 - Sem Risco de Fogo ou Centelhamento

As fibras ópticas oferecem um meio para dados sem circulação de corrente elétrica. Para aplicações em ambientes perigosos ou explosivos, elas são uma forma de transmissão segura.

TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS

1- Vidro( Sílica)

A. Fibras monomodo índice degrau

B. Multimodo índice gradual

C. Multimodo índice degrau

2- Sílica com Casca Plástica( PCS ) - Fibras de Índice Degrau

3- Plástica - Fibras Índice Degrau

Características

1.A Fibras Monomodo Índice Degrau

A. Aplicações para grande largura de banda (350 Ghz-1991)

B. Baixas perdas: tipicamente 0,3 dB/km até 0,5 dB/Km ( 1300 nm), e 0,2 dB/km ( 1550 nm)

C. Área do diâmetro do Campo modal de 10 mícrons

D. Diâmetro Externo de Revestimento de 125 mícron

E. Custos superiores para conectores, emendas, equipamentos de teste e transmissores/ receptores

F. Transmite um modo ou caminho de luz

G. Transmite em comprimento de onda de 1300 e 1550 nm

H . Fabricada em comprimento de até 25Km

I . Sensível a dobras (curvaturas).

1B. Fibras Multimodo Índice Gradual

A. Largura de Banda da ordem de1500 Mhz-Km

B. Perdas de 1 a 6 dB/Km

C. Núcleos de 50/ 62/ 85/ 100 mícrons (Padrões CCITT)

D. Diâmetro Externo do Revestimento de 125 e 140 mícrons

E. É eficaz com fontes de laser e LED

F. Componentes, equipamentos de teste e transmissores/ receptores de baixo custo

G. Transmite muitos modos (500+-) ou caminhos de luz, admite muitos modos de propagação

H. Possui limitação de distância devido às altas perdas e dispersão modal.

I. Transmite à 820-850 e 1300 nm.

J. Fabricadas em comprimentos até 2,2 Km

EMENDAS DE FIBRAS ÓPTICAS

Basicamente temos dois tipos de emendas utilizados na junção de cabos ópticos :

- Emenda Mecânica

- Emenda por Fusão

Emenda Mecânica : Este tipo de emenda é muito utilizado nos Estados Unidos, pela AT&T. No Brasil, encontra muita aplicação no reparo emergencial de cabos ópticos .

Consiste na utilização de conectores mecânicos , com a utilização de cola e polimento. Alguns tipos não se baseiam no polimento, devendo neste caso as fibras serem muito bem clivadas .

Emenda por fusão: este tipo de emenda é a das mais importantes e a mais utilizada atualmente. As duas extremidades a serem unidas são aquecidas até o ponto de fusão, enquanto uma pressão axial adequada é aplicada no sentido de unir as partes. Importante deixar ambas as extremidades separadas por uma distância de 10 a 15um, para permitir a dilatação do vidro.

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Fibra

Fio Níquel - cromo

Eletrodo de ligação

obs: Na prática tem-se conseguido atenuação em torno de 0.05 dB .

Emenda

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Proteção da Emenda

Para proteger a emenda por fusão é utilizado o protetor de emenda , que deve prover proteção mecânica e contra a penetração de umidade O protetor de emenda é composto por três elementos básicos :

- Tubo externo Termocontrátil

- Tubo interno

- Elemento de sustentação mecânica.

PROTETOR DE EMENDA

clip_image020 Vista lateral

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Fibra óptica

Termocontrátil Vista Frontal

Aço Inoxidável

Exemplos de Emendas

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Boa ( atn <= 0.1dB)

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Ruim ( atn >= 1. dB)

clip_image024 “Bolhas” ( atn = 2dB )

( má clivagem, sujeira)

Obs: Para se fazer uma boa emenda é fundamental uma boa clivagem e limpeza da fibra, além do bom ajuste da máquina de emenda.

Conectores Ópticos

Os conectores ópticos, como o próprio nome diz, tem a função de conectar a fibra óptica ao componente ópticos dos equipamentos, ou seja, Emissor de Luz ( LASER ou LED) e Fotodetetor.

É um componente de extrema importância na rede, sendo que mau utilizado pode comprometer a confiabilidade do sistema.

Os conectores ópticos utilizados nos sistemas de Telecomunicações são montados em laboratórios apropriados, devendo ser avaliados com relação à sua perda por inserção (dB).

O processo de montagem de um conector consiste de :

1 - Preparação do cabo

2 - Montagem do conector

3 - Cura da resina

4 - Polimento

5 - Testes ópticos

Fatores que causam atenuação alta no conector , com relação á qualidade da face :

- Excesso de cola na núcleo do conector

- Fibra quebrada ou trincada

- Riscos na face do conector

- Falta de polimento p/ remover impurezas na face.

- Sujeira

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Casca da FO

Núcleo

Da FO

Ferrolho do conector

EXEMPLOS DE FACES DE CONECTORES ÓPTICOS .

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Núcleo Trincado Núcleo e casca trincada

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Cola no núcleo Fibra com danos no núcleo

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Conector perfeito - núcleo e cascas bem polidos

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abs.