Ola Bacanas, o mainframe esta fazendo 45 anos, ao que tudo indica continua no top, acho difícil desbancar esta maquina,criaram o conceito ponto a ponto a interface gráfica, e descentralizaram o processamento, e depois de tudo feito criaram TS e depois o Citrix e voltaram tudo para o processamento central, heheeheh caba nunca.
Mas sua história começa algumas décadas antes, com a criação do primeiro computador, o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Calculator) para o Exército dos Estados Unidos, em 1946. Mais avançado do que as caixas registradoras e máquinas eletromecânicas, este novo produto usava válvulas, ocupava salas inteiras e pesava 27 toneladas.
A segunda geração da computação, na década de 60, foi marcada pela oferta comercial, utilização transistores e pela conquista de clientes empresariais além das universidades e agências do governo. Diversas companhias como IBM, Burroughs, UNIVAC, NCR, Control Data, Honeywell, General Electric e RCA iniciavam a disputa por um mercado que amadureceu, e muito, ao longo deste período.
Após a revolução da computação local, que começou na década de 70 e ganhou corpo nos anos 80, a arquitetura cliente-servidor promove a descentralização dos recursos, possibilitada pelo desenvolvimento de servidores mais baratos em x86 ou Risc, entre outras mudanças. Naquele momento, muitos sentenciaram: “o mainframe está morto”.
Hoje, na entrada do século 21, o mainframe continua indiscutivelmente vivo. De acordo com Share, grupo independente de usuários IBM, 70% das aplicações de missões crítica no mundo rodam em plataforma alta. Já a consultoria Ovum afirma que sua capacidade de processamento cresce 20% ao ano, enquanto as empresas consumem em média mais 35% MIPS (milhões de instruções por segundo) por ano. Isso significa compra de máquinas e mercado em expansão.
Abs
Márcio, bom artigo, generalista e completo. Acrescento ainda que grandes organizações usam mainframes para processar seu negócio. Via de regra, usam outras interfaces nas pontas, mas apenas para exibir saídas ou captar entradas. Aquelas grandes empresas que tentaram outras alternativas mais "baratas", acabaram entupindo seus datacenters de máquinas, de gente, de necessidades extraordinárias de infra-estrutura, de super centros de controles, de integrações lunáticas entre sistemas, etc. E finalmente descobriram que o barato saiu caro demais. E o que é pior, que seus investimentos não sustentam o negócio da organização e precisarão investir mais ainda.
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